A busca pelo conhecimento faz parte da vida humana, mas o conhecimento por si só é como uma ferramenta , precisa ser usado, com habilidade, com treino constante.
Os livros podem nos trazer o conhecimento, mas depende de cada um que lendo o texto, entre em movimento, com atitudes, habilidades e …o uso da intuição, para criar imagens, dar forma e materializar o conhecimento contido nas páginas do livro.
“Um livro fechado é apenas um bloco de papel”, diz o provérbio.
O livro é como a água: quando a sede bate à porta é preciso saciá-la. Quando a sede de conhecimento começa a incomodar procure um livro.
As sugestões de leitura desta página, são de livros que já li, estou lendo ou relendo.
A maior parte dos livros que indico aqui não são de ficção.
Alguns livros a gente quer ler e reler a vida toda.
Curiosidade: Resposta gerada por inteligência artificial sobre a leitura de um livro na formação da pessoa.
“A leitura de livros desempenha um papel fundamental na formação moral e ética das pessoas, ampliando a compreensão do mundo, promovendo o pensamento crítico e incentivando a reflexão sobre valores e comportamentos. … Através da literatura, os indivíduos podem se identificar com diferentes personagens, vivenciar diversas experiências e analisar diferentes perspectivas sobre a vida, o que contribui para a construção de uma consciência moral mais sólida e um comportamento mais ético.
Amplia a compreensão do mundo. Permite conhecer diferentes culturas, épocas e realidades, expandindo a visão de mundo e combatendo preconceitos.
Promove o pensamento crítico. Ao analisar as narrativas, os leitores são incentivados a questionar valores e comportamentos, desenvolver sua própria opinião e tomar decisões mais conscientes.
Incentiva a reflexão sobre valores. Os livros abordam temas complexos como justiça, igualdade, empatia e respeito, proporcionando oportunidades para refletir sobre o que é certo e o que é errado.
Desenvolve a empatia. Ao se colocar no lugar de outros personagens, os leitores aprendem a compreender as emoções e dificuldades dos outros, o que fortalece a capacidade de se relacionar de forma mais empática.
Estimula a criatividade e a imaginação. A leitura de ficção, em particular, estimula a criatividade e a imaginação, permitindo que os leitores construam seus próprios significados e criem conexões pessoais com as histórias.
Promove o diálogo e a troca de ideias. A discussão sobre livros pode ser um excelente espaço para trocar ideias, ouvir diferentes perspectivas e aprofundar a compreensão sobre temas importantes.”
Dicas de leitura:
Grande parte dos livros que indico aqui tiveram a sua primeira edição décadas atrás. O conteúdo continua atual e o fato de continuarem sendo editados mostra a importância de seus ensinamentos e sua aceitação pelo leitor.
Livro: Os Apóstolos de Jesus
Editora: Ordem do Graal n a Terra
Por três anos os apóstolos de Jesus Cristo acompanharam o seu Mestre, recebendo forças, num convívio de aprendizado que marcou cada um deles.
Informações na página do livro disponibilizadas pela editora:
“O leitor, neste livro, será transportado para a Palestina da época do Império Romano, onde trilhará os caminhos da agitada Jerusalém e de diversas cidades da Judeia, Samaria e Galileia. Percorrerá, ainda, a Macedônia e a Grécia, até chegar à poderosa Roma, para acompanhar de perto a trajetória de personagens que foram profundamente transformados pela Mensagem de Jesus.
Maria Madalena é uma delas. Tocada pelas incisivas palavras de João Batista, ela vivenciou fortes abalos de alma e partiu em busca de um novo sentido para sua existência, encontrando nas palavras do Mestre a chave para se libertar interiormente e atuar junto a seus semelhantes.
O comandante romano Saulo de Tarso, por sua vez, tornou-se o apóstolo Paulo. Ele, que não conviveu terrenalmente com Jesus, provou ser seu mais eloquente porta-voz e conduziu sua Palavra para terras longínquas. Foram, nessa obra, retratadas suas fascinantes viagens, suas vitórias e derrotas na tentativa de atingir pessoas de diferentes culturas, culminando com a chegada a Roma e o encontro com o Imperador Nero.
O cotidiano dos doze apóstolos, que peregrinaram lado a lado com Jesus, é narrado de modo a evidenciar suas distintas personalidades, bem como os conflitos e limitações que cada um, conforme as necessidades de seu desenvolvimento pessoal, tinha de superar. João, Pedro, Estevão, Barnabé, Marcos, Lázaro e as irmãs Marta e Maria, entre diversos outros personagens, protagonizam eventos de profundo significado espiritual, relacionados à compreensão e à difusão da Verdade.
Os Apóstolos de Jesus apresenta nuances dos eventos que envolveram a Mensagem de Cristo, contribuindo para uma visão clara e contextualizada dos fatos de então.”
Uma passagem das páginas do livro:
“No tempo em que Jesus se mostrava a alguns dos discípulos ou escolhidos, o grupo todo ainda não chegara à plena consciência da separação de seu Senhor e Mestre. Todos eles tinham uma vivência interior que os preenchia, tornando-os felizes e elevando-os acima da rotina cotidiana com suas preocupações e necessidades.
Sim, Jesus não mais estava junto deles em seu corpo terreno, e não mais podia aconselhá-los e guiá-los, não obstante, não sentiam totalmente sua ausência.
Veio então o dia em que isso também teria fim.
Um pequeno grupo deles, chegados intimamente entre si, de modo especial, havia saído para as montanhas a fim de ali, então, falar de Jesus. Queriam guardar de suas palavras o que lhes ficara gravado na memória.
Dois a dois caminhavam: João e Jakobus, Pedro e André, Felipe e Tomé, Mateus e Natanael, Barnabé, que antigamente estivera junto de João Batista, o grego Demétrio e o escriba Nicodemos. No caminho encontraram Lázaro e convidaram-no a acompanhá-los.
Num lugar ensolarado fizeram uma pausa para descanso, sentindo dolorosamente a falta de seu Senhor. Durante algum tempo todos permaneceram calados. Depois Pedro tomou a palavra:
— Não está certo nos reunirmos em grupos, a gosto de cada um. No tempo de Jesus nunca foi assim, e agora também não deveria ser.
Sentiram que ele estava com a razão, mas não queriam admitir. Pois assim teria que acabar essa condição de se reunirem só os de índole igual. Em Natanael, porém, manifestava-se o anseio pela Verdade, que caracterizava todo o seu ser.
— Pedro tem razão, ó irmãos. É verdade que Jesus reuniu em volta de si doze de nós, como o círculo mais chegado, e isso ele fez por sabedoria divina. Nós, porém, estamos dissolvendo esse estreito círculo dos doze, e, misturando-nos, formamos novos círculos com aqueles que sentimos maior afinidade. Isso não deveríamos fazer.”
Se você tem interesse em mais informações sobre o livro acesse o site da editora.
Para ler as primeiras páginas do livro clique aqui.
Livro: Foco
Autor: Daniel Goleman
Editora: Objetiva
O autor descreve muitas situações onde o foco no assunto gerou sucesso e onde a falta de foco fez a pessoa perder o entusiasmo e a motivação para realizar determinada atividade.
O que você pode ler sobre o livro “Foco” no site da editora:
“Você está prestando atenção? Ou já se distraiu checando seus e-mails, mensagens, Facebook, Twitter? Resistiu ao impulso de deixar sua mente divagar? Se tiver resistido, muito bem: normalmente uma pessoa fica distraída por mais de 40% do tempo quando lê um texto. Mas quais são os benefícios de ficar focado por um longo período? Uma palavra: sucesso. Segundo Daniel Goleman, autor do best-seller Inteligência emocional, a atenção funciona de forma muito parecida com um músculo: se não o utilizamos, fica atrofiado; se o exercitamos, se desenvolve e se fortalece. Numa era de distrações intermináveis, Goleman argumenta que precisamos aprender a aprimorar nosso foco se quisermos prosperar no mundo complexo em que vivemos. Aqueles que alcançam rendimento máximo (seja nos estudos, nos negócios, nos esportes ou nas artes) são precisamente os que prestam atenção no que é mais importante para seu desempenho. Foco é uma ferramenta essencial, é o que diferencia um especialista de um amador, um profissional de sucesso do funcionário mediano. Foco traz um olhar inovador sobre o segredo para o alto desempenho e mostra como a atenção tem um papel fundamental para o sucesso.”
A seguir um pequeno trecho do livro:
“Quando lemos um livro, nosso cérebro constrói uma rede de caminhos e incorpora aquele conjunto de ideias e experiências. Comparemos essa compreensão profunda com as interrupções e distrações típicas da sempre sedutora internet. O bombardeio de textos, vídeos, imagens e miscelânea de mensagens que recebemos on-line parece o inimigo da compreensão, mais completa, que vem do que Nicholas Carr chama de “leitura profunda”, a qual exige que o leitor se concentre constantemente e mergulhe num assunto, em vez de ficar pulando de um tema a outro, beliscando factoides desconexos. Conforme a educação migra para formatos baseados na web, cresce o perigo de que a massa multimídia de distrações que chamamos de internet prejudique a aprendizagem. Lá atrás, nos anos 1950, o filósofo Martin Heidegger alertou contra uma crescente “maré de revolução tecnológica” que poderia “cativar, enfeitiçar, deslumbrar e divertir o homem de tal forma que o pensamento computacional pode algum dia se tornar… a única forma de pensar”. Isso viria com a perda do “pensamento meditativo”, uma forma de reflexão que ele via como a essência da nossa humanidade.
Escuto o alerta de Heidegger nos termos do declínio de uma capacidade central à reflexão, a capacidade de manter a atenção numa narrativa em andamento. Pensar profundamente exige manter a mente focada. Quanto mais distraídos estamos, mais superficiais são as nossas reflexões. Da mesma forma, quanto mais curtas as nossas reflexões, mais triviais elas tendem a ser. …”
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Livro: Os Primeiros Seres Humanos
Autora: Roselis von Sass
Editora: Ordem do Graal na Terra
A primeira edição deste livro é de 1974. As informações sobre o universo e os seres humanos continuam atuais.
Na página de venda do livro, num conhecido site, pode-se ler sobre o livro:
“O planeta Terra, preparado com amor pelos pequenos e grandes auxiliares da natureza durante bilhões de anos, recebeu a encarnação dos primeiros seres humanos para que os mesmos pudessem se desenvolver espiritualmente.
Os primeiros espíritos humanos encarnaram em corpos de animais extremamente evoluídos, denominados babais, que após esse período foram extintos.
Roselis von Sass revela, de forma envolvente e sob uma perspectiva espiritual, o período que compreende a origem dos seres humanos em diferentes regiões da Terra, denominadas de berços da humanidade; a beleza dos diferentes seres humanos e os períodos de desenvolvimento que os envolveram; a distribuição dos seres humanos pelos continentes, seus hábitos e costumes; a trajetória dos seres humanos durante os primeiros períodos de desenvolvimento, enquanto imperava a harmonia entre a sua essência espiritual e a natureza que os acolhia; as transformações da Era Glacial e a posterior decadência dos seres humanos.”
Abaixo, a página de Introdução do livro:
“Nasce um corpo celeste!
Um véu, tênue como um sopro, quase invisível, se estende… Dentro dele um incandescente movimento borbulhante… o bramir soante dos raios cósmicos… e começa o misterioso processo gerador da vida. Energia transforma-se em matéria, sob as mãos de forças elementares enteais…
Nasce a Terra… Ela germina e cresce, tornando-se um oásis verde no Universo… Então chega a hora que, irradiada por cores soantes, começa sua trajetória…
Abençoada por poderes superiores, a estrela dos seres humanos, a Terra, circula em suas amplas órbitas… É uma estrela escolhida, onde habitam a felicidade e a alegria…
Para sempre?…
Certamente! Pois a Terra é propriedade do onipotente Criador! Que outra coisa poderia viver nela, a não ser exclusivamente a felicidade.”
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Livro: TED Talks – O guia oficial do TED para falar em público
Autor: Chris Anderson
Tradução: Donaldson Garschagen e Renata Guerra
Editora: Editora Intrínseca Ltda
A minha sugestão de leitura deste livro é, principalmente, por ele descrever situações de planejamento de uma palestra ou uma conversa mais oficial, fora do ambiente familiar, sem enfeites, direto ao assunto.
O que dizem sobre o livro em um site de venda de livros na internet:
“Desde que assumiu o comando do TED em 2001, Chris Anderson tem mostrado o poder que as palestras curtas, francas e cuidadosamente elaboradas do programa têm de compartilhar conhecimento, despertar empatia, gerar empolgação e promover sonhos. Feita da maneira certa, uma apresentação é capaz de eletrizar um auditório e transformar a visão de mundo da plateia e seu impacto pode ser mais poderoso que o de qualquer informação escrita.
Nos bastidores do TED, Chris Anderson acompanhou de perto palestras individuais que, in loco e on-line, chegam a alcançar milhões de pessoas. Discursos únicos, sobre os mais variados temas, de personagens que vão de Bill Gates a Bono Vox, Stephen Hawking a Michelle Obama, Elon Musk a Jamie Oliver, entre muitos outros. Nesse livro ele compartilha seus insights mais relevantes, que cobrem desde a formulação do conteúdo da conferência até como tirar melhor proveito do palco. …
Como seu principal objetivo é ajudar os leitores a melhorar sua comunicação com o público, a obra chamará a atenção daqueles que pretendem promover novas ideias e empreendimentos, dão aulas ou simplesmente precisam fazer uma apresentação na faculdade ou numa reunião profissional.”
Um pequeno trecho do livro:
“Este livro tem um duplo objetivo: primeiro, explicar como se realiza o milagre do ato de falar em público com eficiência; e, segundo, ajudar você a fazê-lo da melhor maneira possível. Entretanto, cumpre destacar uma coisa logo de início. Não existe uma única maneira de dar uma palestra de alto nível. O mundo do conhecimento é amplo demais, e a gama de palestrantes e de plateias, demasiado variada. Qualquer tentativa de aplicar uma fórmula predefinida provavelmente será um tiro pela culatra. O público percebe isso na hora e se sente manipulado.
Com efeito, mesmo que existisse uma fórmula infalível em determinado momento, ela não seria infalível por muito tempo. Isso porque parte vital do êxito de uma palestra de alto nível é seu ar de novidade. Somos humanos. Não apreciamos as mesmas velharias, os artifícios de sempre. Se sua palestra se parece demais com uma que alguém já ouviu, ela fatalmente exercerá menos impacto. E a última coisa que queremos é que todo mundo diga a mesma coisa ou que alguém pareça estar inventando o que diz. Então não julgue os conselhos deste livro como regras que prescrevem uma forma única de falar. Em vez disso, pense que o livro está lhe oferecendo um conjunto de ferramentas que buscam incentivar a variedade. Utilize as que sejam convenientes para você e para a palestra que vai dar. Suas únicas obrigações reais ao dar uma palestra são ter algo de importante a comunicar e se mostrar autêntico à sua maneira.”
Para acessar a página da editora na internet: https://intrinseca.com.br
Para ler as primeiras páginas do livro na internet clique aqui.
Livro: Jesus, O Amor de Deus
Editora: Ordem do Graal na Terra
Cada vez que leio este livro enxergo coisas novas sobre as Leis da Criação ou Leis da Natureza.
Hoje, na época do Natal, pessoas se esquecem do aniversariante na correria para enfeitar a casa, comprar presentes e preparar a ceia. E mais um Natal passa, vazio, sem momentos de reflexão sobre Jesus e sua obra.
No final do livrete “O Sermão da Montanha” imagem logo abaixo, há um texto sobre o livro “Jesus, O Amor de Deus” que diz:
“Consciente de sua missão na Terra, Jesus peregrinou por muitas léguas com seus discípulos, levando de forma vibrante, amorosa e enérgica o saber da Verdade aos seres humanos da época. Diversos episódios de sua jornada, com obstáculos e conquistas, são relatados com sensibilidade e transparência.
A narrativa resgata as histórias de vida de João Batista e de Maria, mãe terrena de Jesus.
Temas polêmicos, como a origem do pai biológico de Jesus e as tramas políticas e religiosas que culminaram com a crucificação, são abordados sem máscaras.”
Leia estes dois parágrafos do livro “Jesus, O Amor de Deus”:
“Desalentados os discípulos fitavam o Senhor. Queriam continuar a dirigir-lhe perguntas, mas Jesus notou a sua falta de compreensão.
— Agora desejaríeis perguntar: Que devemos fazer então para alcançar a bem-aventurança? Quero responder-vos para que finalmente compreendais. Não viveis para levardes vida fácil e cômoda, como o almejais. Viveis para colherdes experiências! Sede, portanto, sempre vigilantes. Tirai ensinamentos dos vossos insucessos, aprendei por meio de vossa felicidade. Olhai à vossa volta, não estais na Terra para menosprezá-la! Deveis aprender a conhecê-la, pois dela provêm os vossos corpos. Quero novamente vos dar as leis que vibram na Criação, às quais vós também estais sujeitos! Aproveitai o tempo que ainda vos resta até a hora do Juízo!”
O Livro “Jesus, O Amor de Deus”, pode ser encontrado no formato físico (papel) ou no formato digital (e-book).
Para acessar a página do livro na editora: https://www.graal.org.br/collections/livros-em-portugues/products/jesus-o-amor-de-deus
A leitura das primeiras páginas do livro pode ser feita clicando aqui.
Livrete: O Sermão da Montanha – 18 páginas
Editora: Ordem do Graal na Terra
Este livrete contém informações sobre o livro “Jesus, O Amor de Deus”, da mesma editora. Uma cópia do livrete pode ser baixada gratuitamente no formato PDF e pode ser lido no computador, tablet ou smartphone.(clique aqui para o download). A versão impressa do livrete também de distribuição gratuita pode ser obtida nos locais que comercializam os livros da editora (livrarias, lojas de conveniência, bancas de jornais e revistas e nas sucursais da editora).
Leia o trecho inicial do livrete:
“A s bem-aventuranças declaradas por Jesus são parte do chamado “Sermão da Montanha”, também relatado no Novo Testamento tanto por
Mateus como por Lucas.
Os ensinamentos traduzidos pelas bem-aventuranças são, como todos aqueles trazidos por Jesus, de ordem espiritual.
Assim, quando falava “pobres de espírito”, ou “sede como as crianças”, ou ainda que “as pessoas deveriam aceitar com simplicidade a Verdade”, Jesus queria dizer com isso que as pessoas não deveriam se debater com questões puramente intelectivas. Daí a referência a crianças por ele feita em outras ocasiões.
Com a simplicidade de pensamento – possível a qualquer pessoa, seja qual for sua classe social – o ser humano tem condições de fazer uma análise de cada situação que se lhe apresente e tirar lições para seu crescimento espiritual.
Nas bem-aventuranças podemos reconhecer uma das importantes Leis da Criação: a lei da reciprocidade, lei tão bem exposta na exortação de que devemos fazer às pessoas o que desejamos que elas nos façam!”
Livro: Solo de clarineta – Vol. 1
Autor: Érico Veríssimo
Editora atual: Companhia das Letras

Li este livro pouco tempo depois que saiu a primeira edição, pela Editora Globo. A capa era diferente. O volume 2 de Solo de clarineta eu não li. Érico Veríssimo faleceu antes de terminá-lo. Flávio Loureiro Chaves organizou esta segunda parte postumamente e ela foi publicada em 1976.
No Prefácio da edição atual, o escritor Hildebrando Barbosa Filho diz: “Livro de memórias publicado em 1973, portanto em plena fase de maturidade do romancista, Solo de clarineta não só narra as experiências existenciais de Érico Veríssimo naquilo que revelam a respeito de sua formação, cultura e identidade, mas narra sobretudo a aventura do escritor em meio a seu processo de criação, isto é, as peculiaridades do ato de escrever, enfim, a “guerra sem testemunhas”, a que se refere, em feliz expressão, Osman Lins. Ao mesmo tempo que recorta a geografia familiar, o ambiente das primeiras vivências afetivas e a topografia sentimental de sua cidade, reflete, aqui e ali, sobre os enigmas da criação romanesca. Traçando vívidos perfis de figuras humanas e intelectuais que foram decisivas para a formação do homem e do escritor, repensa criticamente, e à distância, o papel deste ou daquele personagem de sua ficção.”
Com a palavra Érico Veríssimo (no início do livro):
“O meu amigo mais íntimo é o sujeito que vejo todas as manhãs no espelho do meu quarto de banho, à hora onírica em que passo pelo rosto o aparelho de barbear. Estabelecemos diálogos mudos, numa linguagem misteriosa feita de imagens, ecos de vozes, alheias ou nossas, antigas ou recentes, relâmpagos súbitos que iluminam faces e fatos remotos ou próximos, nos corredores do passado e às vezes, inexplicavelmente, do futuro -, enfim, numa conversa que , quando analisamos os sonhos da noite, parece processar-se fora do tempo e do espaço.”
Marcadores de livros.

Não é uma dica direta de leitura.
Quem lê um livro no formato digital – e-book pode reiniciar a leitura do ponto ou página onde parou na leitura anterior. O aplicativo do leitor de livros vai sempre direcioná-lo para lá, mesmo se o local onde está e-book for o próprio leitor de livros, no computador ou no smartphone. O aplicativo ao abrir o livro, sempre abre na página certa.
Quando o leitor está lendo um livro físico, de papel, o marcador de páginas facilita muito no momento de retornar a leitura, mesmo se ele demorar a pegar o livro para continuar lendo.
A Universidade Federal de Minas Gerais organizou uma exposição “Marcadores de Livros Marcando a História” em 2013 e no site da biblioteca da UFMG na notícia sobre o evento os organizadores dizem:
“De papiro, de seda, de papel, bordados… Confeccionados em vários suportes e com diferentes formatos e desenhos, os marcadores de livros são uma maneira prática de facilitar a leitura, mas estão muito além dessa função. Eles despertam uma relação afetiva nos leitores. Alguns se tornam até mesmo colecionadores de marcadores de página.”(1).
Hoje os marcadores de livros desempenham um importante papel como veículo promocional e além de marcar a página do livro para o reinício da leitura trás informações que podem interessar ao leitor, despertar a sua curiosidade e… fazer uma reflexão.
Pergunte no local onde você compra livros se há disponibilidade de marcadores de livros.
Os marcadores acima são da Editora Ordem do Graal na Terra(2).
Referências:
1- Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. https://crb6.org.br/eventos/exposicao-marcadores-de-livros-marcando-a-historia/
2- Ordem do Graal na Terra. https://www.graal.org.br. Acesso em 03/12/2024.
Vila Franca D’el Rey. 200 Anos de Arquitetura e Urbanismo.
Autor: Arquiteto Mauro Ferreira.
Editado pelo Laboratório das Artes de Franca.
Além de textos e imagens do passado da cidade de Franca, tenho um carinho especial por este livro. Motivo: algumas fotos da cidade que ilustram as suas páginas são de minha autoria.
É muito significativo começar esta página de dicas de leitura com o livro sobre Franca na semana que a cidade completa 200 anos.
Abaixo o primeiro parágrafo do Prefácio, escrito pelo professor Agnaldo de Souza Barbosa, da UNESP/Câmpus de Franca.
“… A proposta representada por este Vila Franca D’el Rey – 200 Anos de Arquitetura e Urbanismo é uma empreitada ambiciosa: apresentar a evolução da produção socioespacial de Franca, emblemática cidade industrial e operária paulista, desde os primórdios de sua formação, na segunda década do século XIX, quando era, nas palavras do autor, “um pequeno amontoado de casinhas perdidas na imensidão do “Bello Sertam da Estrada dos Goyazes”, até os dias atuais – momento histórico em que as características de polo fabril vão pouco a pouco ficando para trás.”
No primeiro capítulo do livro, o arquiteto Mauro Ferreira escreve, sobre a formação do núcleo inicial da cidade de Franca: “Em 21 de outubro de 1821, quando já se rompiam os laços coloniais do Brasil com Portugal, o Governo paulista decretou a ereção da freguesia em Vila, com a denominação de “Vila Franca D’el Rey“, cujo objetivo seria resolver os problemas de divisa entre São Paulo e Minas Gerais que geraram até embates armados…”
Continua o autor: “Porém foram necessários ainda três anos para que efetivamente se instalasse a Vila, ocorrida com a vida do Ouvidor Geral Silva Freire para demarcar o Rocio, ato ocorrido em 28 de novembro de 1824. O nome foi alterado para “Vila Franca do Imperador”, em função das mudanças políticas ocorridas após a declaração de independência do Brasil de Portugal. ”
O autor faz também menção à criação da freguesia, origem da cidade: “Foram os próprios moradores da região, liderados por um mineiro de Congonhas do Campo, Hipólito Antônio Pinheiro, que iniciaram o processo de criação da freguesia solicitando ao governador da Capitania de São Paulo, Antônio José de Franca e Horta, sua intervenção no sentido de obterem autorização para criarem a freguesia…”