Fotografias

A fotografia é a mágica feita pela luz. Ela é capaz de congelar uma ação no tempo. Numa fração de segundos.

Interessante: na fotografia tudo é passado, pois após o momento do “clic” e registro da imagem, tudo continua a se mover através do tempo, ficando apenas aquele instante congelado.

Muito do que a maioria das pessoas conhecem de países, povos, animais ou seja a maior parte do que é materialmente visível é proporcionado pelas fotografias.

Comecei a fotografar em 1970, quando terminei um curso de fotografia. No final do curso recebi um pequeno laboratório para revelações de filmes e cópias em papel e uma câmera fotográfica de foco fixo, muito simples, sem nenhum tipo de regulagem. Lembro que tinha que fazer alguns exercícios de respiração, antes de apertar o botão do “clic” e o corpo precisava estar bem posicionado, senão a foto saia “tremida”. No estudo das regras de composição tive o primeiro contato com os trabalhos dos fotógrafos Ansel Adams, Cartier-Bresson, Elliot Erwitt, Eugene Smith, Irving Penn e Richard Avedon.

Em 1973 comprei uma câmera de melhor qualidade da Olympus que permitia regulagem de abertura do diafragma, além da posição “Automático” e seleção da sensibilidade do filme (ISO/DIN).  Fotografei principalmente com filme branco e preto e diapositivos (slides). O interessante é que estes negativos ainda estão comigo e as imagens não se apagaram deles.

Nesta época, passei a conhecer os trabalhos dos fotógrafos brasileiros Walter Firmo, Cristiano Mascaro, Luigi Mamprin e Claudia Andujar, através das revistas Realidade, Veja, Fotografia e Foto Iris. O meu contato com as imagens dos fotógrafos da geração do Sebastião Salgado, Bob Wolfenson e Araquém Alcântara, foi através de livros, revistas, cursos e no formato digital, na internet.

Voltando ao tempo da fotografia com filmes: A expectativa era grande desde o momento que deixava os filmes no laboratório para revelação até o momento que via as imagens no papel ou os slides montados nos suportes prontos para passar no projetor. A fotografia não era uma atividade que a gente via os resultados instantaneamente, após o clic, como ocorre atualmente com as câmeras digitais e celulares.

Hoje, após vários cursos de atualização sobre equipamentos, processamento de imagens, composição  e a fotografia dentro da história da arte, a conclusão que fica é que no momento do clic o que importa mesmo, o que é decisivo e vai tornar a imagem pessoal é o conhecimento que o fotógrafo trás, a sua bagagem de vida, suas vivências e muita prática. A cada foto fica a sensação de que podia ter ficado melhor. E esta sensação é a mola que impulsiona o fotógrafo para que a próxima foto seja uma imagem mais lapidada, despertando o interesse de quem a vê e quer ver de novo. Seja ele fotógrafo amador ou profissional.

Na fotografia o saber olhar, a prática e sua cultura é que forma a bagagem do fotógrafo. representa o grande diferencial.  Joel Grimes, fotógrafo publicitário norte americano, em um de seus cursos dá o seguinte conselho: “Repita, repita, repita!” E em outro curso: “Pratique, avalie, aprenda, repita”.

Flor – Praça Ana Nicácio – Franca – SP.
Casas do joão-de-barro. Já é um condomínio. Franca – SP.
Brasil. Verde, amarelo, azul e branco.
Periquito-rei (Jandaia-coquinho) – Franca – SP.
Relógio do Sol – Franca – SP. Horário do Relógio da igreja confere com o horário marcado no Relógio do Sol.
Florada do Ipê – Franca – SP.
Represa Jaguara. Municípios de Sacramento-MG/Rifaina-SP.
Palma
Pássaro aguardando o “almoço”. Represa Jaguara – Municípios de Sacramento-MG/Rifaina-SP.
Veículo antigo. Exposição de carros antigos – Franca – SP.