O design instrucional

O ensino a distância é hoje um paradigma.
Com os recursos das tecnologias de informação e comunicação como aliados, é possível levar o conhecimento à muitos lugares.
Em horários compatíveis com as disponibilidades de funcionários ou estudantes.
Mas o material instrucional precisa estar no formato adequado, dentro de técnicas pedagógicas que ofereçam o melhor aproveitamento no ambiente virtual.
É aí que entra os conhecimentos do Designer Instrucional. Ele vai transformar o material instrucional, de forma otimizada,  para o desenvolvimento de competências e habilidades dos aprendizes, dentro dos objetivos requeridos.

Fig. 1. Design Instrucional – Material instrucional.

Quatro personagens são de grande importância no ensino a distância:
1- O professor conteudista que é responsável pelo conteúdo do curso que será oferecido no ambiente virtual.
2- O Designer Instrucional no ensino a distância. É ele quem vai transformar o material, o conteúdo do curso, fornecido pelo professor conteudista, em material instrucional para o ensino a distância. Se for o próprio professor quem vai realizar este trabalho, neste momento ele é o Designer Instrucional.
3- O tutor que pode ser o próprio professor conteudista ou uma outra pessoa com conhecimento na matéria do curso. A responsabilidade do tutor dentro do ensino a distância é muito grande, pois é ele que vai ter o contato direto com o aluno. Ele vai acompanhar os acessos do aluno ao curso, dia, hora, tempo que ficou em cada módulo. Sua interação com os colegas. É o tutor quem vai incentivar o aluno, para mantê-lo motivado a continuar o curso.
4- O aluno que é a meta final de todo o trabalho do professor, designer instrucional e tutor. No ensino a  distância o aluno precisa ser disciplinado, pois terá que deixar de lado outras atividades ou lazer para fazer o curso. Na EaD o aluno não consegue ficar escondido “no fundo da sala de aula”.

Muitos consideram que disponibilizar o conteúdo de suas aulas em um site ou via email, para download dos alunos, é o suficiente. Esta ação lembra o ensino por correspondência, entregue via correios. Este ainda existe e é o único meio de formação profissional de muitos brasileiros.
A propósito é bom lembrar que as fases do ensino a distância sempre surgiram depois de uma nova tecnologia. Ele não criou a tecnologia, mas utiliza as tecnologias que vão de cada época. As estradas de ferro nos Estados Unidos, o rádio, a televisão, o cinema e a internet. O ensino a distância sempre aproveitou estas tecnologias, em suas respectivas épocas.
Estamos na era da internet, da globalização, da informação em tempo real, da união das tecnologias de informação e comunicação, do hipertexto, da hipermídia… O ensino a distância sai do papel, da apostila impressa, do livro e vai para o mundo digital, virtual.
O professor T. Levitt, em artigo publicado na revista Harvard Business Review de jul/ago de 1960, analisa algumas atividades humanas de grande sucesso e em franca expansão em uma determinada época e que depois simplesmente deixaram de existir, porque foram engolidas por outras formas de fazer a mesma coisa, usando outras tecnologias. Como exemplo ele cita um milionário de Boston que tinha ações de empresas de bondinhos elétricos. Antes de morrer deixou determinado que os filhos não poderiam vender aquelas ações, acreditando que “sempre haverá uma grande demanda para transportes urbanos eficientes”. Com o fim dos bondes elétricos nas cidades, os seus filhos viram os rendimentos dos dividendos das ações se evaporarem.
Hoje, tanto a educação formal quanto à informal, continuada e corporativa têm no ensino a distância um grande apoio.
Nosso ambiente virtual de aprendizagem:

https://projetoinstrucional.com.br/moodle